Consciência Negra movimenta Brasil
ZUMBI DE PALMARES é homenageado com monumento no local onde foi enterrado em Alagoas(Foto: VICTOR SOARES/ABr) |
Neste domingo, os brasileiros comemoram o Dia Nacional da Consciência Negra. A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695. Este ano também transcorrem os 350 anos de nascimento do líder, em 1655. A cidade de São Paulo festeja com várias atraçaes culturais. No estacionamento da Assembléia Legislativa, acontecerá o Megashow da Consciência Negra, com o rapper Rappin'Hood e o Trio Mocotó. A Pinacoteca do Estado, na praça da Luz, apresenta as mostras, Invoke Ogounduas e Olha que eu Vim de Longe'', que retratam a religiosidade afro no Brasil e em Cuba.
Neste domingo, das 13 às 19 horas, haverá shows de blues, jazz e apresentações das baterias da Vai-Vai, Rosas de Ouro e Nenê de Vila Matilde. Estará aberto o Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera, que abriga 650 obras históricas que abordam a formação da cultura e do homem brasileiro. Ou passe lá outro dia.
O Dia Nacional da Consciência Negra transcorrerá com uma série de eventos neste domingo e durante a semana em Ribeirão Preto. O Memorial da Classe Operária da União Geral dos Trabalhadores (UGT) promove ''Celebração a Zumbi'', que terá exposição do artista plástico Macalé, desfile de trajes típicos, jogos de capoeira e culinária típica.
De segunda até quarta-feira, o Centro Cultural Orunmilà promove, sempre às 19h30min, sessões do filme Amistad, de Steven Spielberg, em 1997, nos centros de Educação Municipal de Ensino Integrado (Cemei) da Vila Mariana, Vila Virgínia e Ipiranga.
A bandeira de Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, ganha uma nova inscrição para atender a uma antiga reivindicação dos movimentos negros e dos descendentes de escravos que ajudaram a construir a cidade mineira, tombada como patrimônio histórico da humanidade pela Unesco. Neste domingo, a nova bandeira será hasteada pela primeira vez, na praça Tiradentes.
Uma lei proposta pelo prefeito Ângelo Oswaldo (PMDB) e sancionada quinta-feira última substituiu a frase em latim ''Proetiosum tamen nigrum'' (Precioso ainda que negro), estampada desde 1930 na bandeira preta, amarela e verde. Os novos dizeres são ''Proetiosum aurum nigrum'' (Precioso ouro negro).
Apesar de a inscrição anterior se referir ao ouro que no período colonial sustentou a riqueza da Coroa portuguesa, Oswaldo justificou a mudança explicando que ela foi solicitada por vários movimentos negros, que ''se sentiam ofendidos'' com a frase anterior. (das agências de notícias)
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